“Failure is the only opportunity to begin again more intelligently.” -Henry Ford
E uma excelente forma de aprender é com o erro dos outros. Roger Ehrenberg tornou público o que levou a empresa Monitor 110 quebrar (Monitor110: A Post Mortem). Como uma empresa que em 2006 foi matéria elogiosa da Financial Times quebrou? O cara tinha dinheiro, tinha visibilidade! O que ele fez de errado?
No post da autópsia ele faz a análise. Ele olha para trás e chega as seguintes conclusões:
- A demora em definir um líder que dê a palavra final na empresa; (“the buck stops here”)
- Falta de separação entre a tecnologia e produto; (ficou focado na tecnologia, no lugar de focar no produto. Não tinha uma pessoa com a visão do cliente na empresa. Virou quase pesquisa básica)
- Muita exposição, muito rápido (Olha a matéria elogiosa do Financial Times como um ponto negativo. O pessoal achou que estava fazendo sucesso…)
- Muito dinheiro (Torna você menos focado, podemos fazer mais um release do software, temos dinheiro…)
- Distante do consumidor (falta de feedback. O que estamos fazendo é realmente útil?)
- Devagar em adaptar a realidade do mercado (O mercado está indicando uma coisa e você fazendo outra.)
- Conflito entre o corpo executivo e o conselho sobre a estratégia da empresa;
O relato dele gerou muita controvérsia e ele preparou outro ( Monitor110 Learnings: The Good, The Bad, and The Really Bad ), olhando a parte boa e ruim.
Bom:
- Capacidade de articular idéias e conseguir dinheiro (veja a parte do protótipo, veja como fazer uma apresentação para investidor…)
Ruim:
- Time muito bom, porém inadequado; (um monte de alunos brilhantes vindo de excelentes universidades que não tinham experiência nenhuma com os assuntos que deveriam ser tratados por pessoas que já estavam trabalhand na fronteira do conhecimento. O learning by doing foi exagerado neste caso.)
- Métricas inadequadas; (estamos indo para o local correto?)
- Falta de foco; (tentou fazer demais no lugar de focar os esforços);
- Gastou demais;
Corrigida a expressão, valeu Régis!
Oi Telles… Só um toque: a expressão é “The buck stops here” e não “bucket”
http://www.trumanlibrary.org/buckstop.htm
Camilo,
Tenho ouvido dos VCs aqui em SP que os empreendedores têm que ter visão mais “clienteiro” do que “produteiro”. 😀
Abraços de SP (GV),
Jacques