Paper Engenheiros x Advogados

Em resumo. Uma sociedade com mais engenheiros organiza melhor a produção, cresce mais e é mais rica do que uma de advogados. Veja o Brasil, tem mais faculdade de direito ou engenharia?

“The Allocation of Talent: Implications for Growth,” Murphy, Kevin M & Shleifer, Andrei & Vishny, Robert W, 1991. The Quarterly Journal of Economics, MIT Press, vol. 106(2), pages 503-30, May.

“A country’s most talented people typically organize production by others, so they can spread their ability advantage over a larger scale. When the start firms, they innovate and foster growth, but when they become rent seekers, they only redistribute wealth and reduce growth. Occupational choice depends on returns to ability and to scale in each sector, on market size, and on compensation contracts. In most countries, rent seeking rewards talent more than entrepreneurship does, leading to stagnation. Our evidence shows that countries with a higher proportion of engineering college majors grows faster; whereas countries with a higher proportion of law concentrators grows more slowly. Copyright 1991, the President and Fellows of Harvard College and the Massachusetts Institute of Technology.”

http://ideas.repec.org/a/tpr/qjecon/v106y1991i2p503-30.html

América Latina para trás

Do blog do Luis Nassif

“(…) 1) Muitos latino-americanos acreditam que suas grandes universidades estatais são excelentes, mas na realidade elas são medíocres.

(…) 2) À medida que o número de alunos asiáticos nas faculdades dos EUA aumenta, o número de latino-americanos cai. A Índia tem 84 mil estudantes em faculdades americanas; a China, 68 mil; a Coréia do Sul, 62 mil. E a porcentagem de alunos asiáticos subiu 5% em 2006. Já o México tem apenas 14 mil alunos nas faculdades americanas. O Brasil tem 7 mil e a Venezuela, 4.500. Além disso, o número de estudantes latino-americanos caiu 0,3% no ano passado.

3) Enquanto os países asiáticos e do Leste Europeu estão produzindo engenheiros e cientistas em massa, a América Latina produz um grande número de psicólogos, sociólogos e cientistas políticos.”

Veja aqui

A briga entre os intuitivos e os novos inteligentes.

“Super Crunchers – Why Thinking-by-Numbers Is The New Way To Be Smart” de Ian Ayres (visite o site dele!) relata uma nova categoria de inteligentes. Pessoas que utilizam ferramentas estatísticas e computacionais para extrair informações relevantes de grandes bases de dados e que influenciam decisões tomadas na vida real. O que antes você perguntava a um expert no futuro vc vai consultar uma base de dados. A decisão que era tomada de forma intuitiva vai ser tomada a partir de um experimento de campo realizada de forma estatística.

São inúmeros casos listados no livro como o de Orley Ashenfelter. Ele analisou como um ano a mais na escola influencia o rendimento futuro de gêmeos idênticos. Ele durante anos foi o editor do American Economic Review. Um dia ele resolveu utilizar a sua capacidade de processar números para olhar o mercado de vinhos, tentando criar uma equação que predizesse o valor de um vinho no mercado 10 anos depois dele ser produzido. Para isso ele analisou uma série de variáveis de clima da região de Bordeaux e correlacionou com o valor do vinho 10 anos depois. Ao final ele descrobriu que muito calor e pouca chuva são os fatores fundamentais que influenciam na qualidade de um vinho, chegando na seguinte fórmula.

Qualidade do Vinho (determinado pelo preço) = 12.145 + 0.00117* quantidade de chuva no inverno + 0.0614 * média da temperatura da safra – 0.00386 * quantidade de chuva na colheita.

Os vinhos levam um tempo para maturar, alguem conseguir predizer como será a qualidade de um vinho 10 anos depois é uma ferramenta poderosa para quem quiser comprar os vinhos quando eles estão baratos para estocar e vender depois. E mais ainda, tira o poder dos críticos e do status quo de quem avalia e negocia vinho.

E neste ponto que começou a batalha. Os críticos avaliam os vinhos muito cedo, sem ele estar maduro. Robert Parker, papa dos enólogos, elogiou a safra de 1986 que o Orley criticou e isso virou capa do New York Times em 1990. O status quo estava sendo desafiado por um maluco com uma fórmula matemática. Depois Orley disse que a safra de 1989 seria excepcional, com 3 meses da colheita realizada. Que o vinho seria o mais caro dos últimos 30 anos. No ano subsequente declarou que a safra de 1990 seria melhor que a de 1989. A caixa de pandora estava aberta. Veja o resultado desta briga em http://www.liquidasset.com/ ou em http://www.nbc10.com/money/1484478/detail.html.

E são vários casos Bill James achou que era mais fácil achar novos jogadores de baseball analisando os dados do que viajando todo o país como os olheiros fazem.

Gary Kasparov perdeu de um supercomputador com uma base de dados de 700.000 jogos para analisar, talvez somente com o supercomputador realizando buscas heurísticas o resultado não seria o mesmo.

O casino Harrah’s acompanha todos os jogadores em tempo real. A partir de dados como idade e média da renda da residência do jogar ele prediz quanto dinheiro ele pode perder. Antes de chegar a este ponto algum funcionário aborda o cliente e oferece um jantar. O que seria uma experiência dolorosa passa a ser uma experiência prazerosa garantindo o retorno do cliente (e da sua carteira pronta para ser ordenhada novamente…)

Farecast ajuda os viajantes prevendo o comportamento dos valores das passagens aéreas. Caso vá subir, compre logo, caso a tendência seja de queda, espere mais um pouco.

Peter Pope, trabalhava na prefeitura de Nova York. Depois de descobrir um caso de corrupção na construção civil de escolas, usou os dados das concorrências com fraude para detectar outras fraudes. Duas pessoas a mais foram identificadas e presas. O paper deste caso você encontra aqui.

Usando grupos de controle e comparando o resultado de alguns testes, CapOne descobriu que colocando uma foto de uma mulher sorridente em uma mala direta de oferta de crédito eles poderiam aumentar em 4.9 pontos percentuais a taxa de juros que o retorno da mala seria o mesmo. CapOne roda 28.000 testes de produtos, estratégias de marketing, termos de contratos por ano.

Offermatica, que foi comprada pela Omniture, cria ferramentas para que os sites sejam modificados dinamicamente e a versão com melhor retorno seja automaticamente colocada no ar. Google AdWords faz o mesmo. (O autor utilizou o Google AdWords para escolher o título do livro. O anúncio com melhor índice de cliques se tornou o título.)

Larry Katz deu uma sugestão que economizou US$ 2 bilhões/ano do sistema de seguro desemprego dos EUA. Gastando algum dinheiro a mais em ajuda para que os desempregados procurassem emprego ele conseguiu reduzir o tempo que o desempregado necessitava do benefício. Para chegar no resultado final ele realizou testes com grupos de controle, descobriu qual era o perfil que a ajuda era mais eficiente antes de escalar o projeto para todos os EUA. Contra os fatos obtidos não existiam argumentos.

O programa Progresa é um programa de transferência condicional de renda do governo Mexicano, semelhante ao Bolsa Família. Para garantir a perenidade do programa o ex-presidente Zedillos criou inicialmente um programa pequeno que atingiu 500 vilas. Desta forma ele conseguiu rodar um teste rápido em menos de um ano. Com os dados deste teste ele pretendia que governos posteriores não iriam interromper o programa. Quando o presidente Vicente Fox assumiu, ele mudou o nome do programa e manteve tudo igual. Os dados não mentiam.

Don Berwick já sabia dos erros médicos, mas depois de uma experiência pessoal com a sua esposa percebeu que deveria fazer algo. Procedimentos conhecidos na literatura, baseados em testes estatísticos, não eram utilizados nos hospitais o que acarretava a morte de mais de 98.000 pacientes por ano. Ele lançou uma iniciativa que implementando 6 procedimentos poderiam salvar 100.000 vidas/ano nos hospitais americanos.

O Instituto de Medicina estima que leva algo em torno de 17 anos para que experimentos realizados de forma randômica tenham os seus resultados incorporados na prática médica. Jason Maude quase perdeu uma filha por erro de diagnóstico médico. Depois deste fato ele resolveu criar um sistema de apoio a diagnóstico chamado Isabel. O que mais impressiona é a resistência dos médicos no uso destas tecnologias. Joseph Britto um dos líderes do projeto Isabel uma vez perguntou para seu instrutor de vôo (ele estava aprendendo a pilotar) qual a razão que os pilotos assumiam de forma tranquila o auxilio de sistemas semelhantes a Isabel ao contrário dos doutores. Ele ouviu a seguinte resposta: “It’s very simple, Joseph. Unlike pilots, doctors don’t go with their planes”.

Andrew Martin e Kevin Quinn propuseram um sistema de predição dos votos dos juizes da suprema corte americana. Ted Ruger professor de direito da Universidade de Pennsylvania achou aquilo um absurdo e propôs uma competiçào do sistema deles versus um painel de experts para predizer os votos do ano de 2002. O sistema acertou 75% das vezes e os experts 59.1%. O mais interessante são os parâmetros que o sistema precisa para predizer os votos… (vou deixar a curiosidade no ar para vcs comprarem o livro)

Estes são alguns exemplos, existem mais uma série deles no livro, muito melhor descritos que nestas linhas. A conclusão? Vai vencer a batalha quem usar a intuição para construir as perguntas corretas, indicar os parâmetros para análise (como testar uma hipótese? quais são os parâmetros passíveis de uma correlação?) e usar as ferramentas para validar a intuição. Quem trilhar este caminho de inda a vinda entre a intuição e o processamento dos dados estará na liderança destes novos inteligentes.

Por que o Brasil é ruim de inovação?

Este texto do Clemente Nóbrega é excelente, pois vai além das questões óbvias que levam a uma determinada sociedade ser inovadora.  Pode um país conhecido pelo jeitinho brasileiro ser inovador? Um país baseado em cartórios? Eu sinceramente vou acreditar muito mais no Brasil no dia que os cartórios perderem 90% das funções que exercitam. O cartório para mim é o ápice de como um brasileiro não confia no outro, necessitando que um terceiro autentique documentos e firmas.

Bom texto

Eu odeio plano de negócios (business plan)!

Eu odeio plano de negócios, acho que temos um fetiche em relação aos planos de negócios. Acho também que o ensino de empreendedorismo no Brasil privilegia extremamente o plano de negócios que deveria ser uma mera ferramenta, um instrumento para levantar a discussão dos itens essenciais de uma empresa. O que acontece é que se fica tão embevecido com o instrumento – plano de negócios – que se esquece do essencial: produto e mercado.

Deixa eu relatar uma história que ilustra o meu pensamento, estava visitando uma incubadora e me apresentaram uma empresa como extremamente promissora. Eu me sento para conversar com o pessoal, o papo foi mais ou menos assim: (vou manter as características da empresa em segredo, sem constrangimentos)

  • Camilo: Oi! Tudo bem? Eu soube que vocês estão desenvolvendo um sistema para X. Excelente. Posso ver o seu plano?
  • Empreendedor: Ah! Sim, nós temos 3 planos de negócios! (ops! 3???)
  • Camilo: Não! Eu estava falando do plano do produto. Algum tipo de especificação, cronograma. Quando vocês pensam lançar a primeira versão minimamente funcional?
  • Empreendedor: Entendi. Estamos esperando lançar algo em 6 meses.
  • Camilo: Que bom. Como vocês estão resolvendo a questão do problema Y (tecnologia essencial para o projeto deles)
  • Empreendedor: Problema Y? Não pensamos nele ainda.
  • Camilo: Uma pergunta. Vocês dizem que vão lançar algo em 6 meses e não sabem ainda como abordar o problema Y? O que vocês vão lançar em 6 meses?
  • Empreendedor: Estamos discutindo o que vamos lançar em 6 meses, ainda não detalhamos.
  • Camilo: Ok, valeu, boa sorte, depois conversamos.

Esta empresa ainda existe? Não. Eles tinham um monte de planos de negócios, com as palavras de moda, com planejamento financeiro com faturamento exponencial e cálculos de taxa internas de retorno com uma precisão de dois dígitos e não tinham a miní­ma idéia do que iriam fazer na prática.

Por causa disso que eu não me supreendo com esta pesquisa que o Guy coloca no site dele. Um estudo realizado em uma faculdade americana (Babson College) analisou 161 negócios que foram iniciados por ex-alunos. Não existiu diferença estatística no sucesso dos que iniciaram com um plano de negócios e sem um plano de negócios. A conclusão é que caso o empreendedor não precise levantar dinheiro de investidores, não existe a necessidade de escrever um plano de negócios detalhado.

Com isso devemos jogar fora os planos de negócios? Não! A questão é o fetiche (e o mercado…) em torno disso que leva os empreendedores a focarem no plano de negócios no lugar de se focar no produto, mas isso não tira a necessidade de analisar o mercado, planejar os próximos passos, ter a visão de onde se quer chegar e comunicar para a equipe o caminho a ser pecorrido. Veja este texto de Guy sobre plano de negócios e leia o manifesto The Art of Start. Em resumo:

  • Perfect your pitch, then write your plan.
  • Use the business-plan exercise as a way to get your team on the same page.
  • Keep it short: ten to twenty pages.
  • Spend no more than two weeks writing it.
  • Don’t get obsessed with with details in your financial forecast because it should be one page long

Balanced Scorecard, Métricas de Software, PNQ, ISO, CMM. Voc acredita?

Livro Metricas e Gerencia de PessoasMeasuring and Managing Performance in Organizations é um dos melhores livros que já li e deveria ser obrigatório para quem pensa, trabalha ou se relaciona com qualquer um dos assuntos acima. Oriundo de uma tese de doutorado premiada da Carnegie Mellon (berço do CMM) o livro cria um modelo simples com três participantes. Um chefe, um empregado e um cliente. Ele analisa o empregado que realiza um trabalho composto de várias atividades. Algumas são fáceis de serem medidas, outras não. O melhor resultado para o cliente é obtido com uma combinação destas atividades. No caso do chefe medir algumas destas atividades e não medir outras, ocorre uma disfunção, pois o empregado vai privilegiar a atividade que é medida, ignorando ou relegando as outras atividades, neste caso, apesar das mátricas estarem indicando um mar de rosas, o resultado final para o cliente não está. Ocorreu uma disfunção.Normalmente a resposta simplória para lidar com este problema, é criar um novo conjunto de medidas que monitorem todas as atividades. O autor mostra de forma repetitiva a quase impossibilidade de se alcançar este objetivo para trabalhadores criativos. As atividades não são repetitivas e fáceis de serem medidas. Aliás, boa parte do nosso fetiche por medidas é originário da nossa herança do modelo industrial que o trabalho é dividido no formato de Taylor. Taylor dividia o trabalho em pequenas partes que pudessem ser medidas e otimizadas. Funciona no caso dele pois o trabalho é repetitivo, mas alguem acha que o trabalho de design é repetitivo? Como medi-lo?

O autor não invalida completamente o benefício das medidas, mas ele discute largamente a questão se a medida é para gerar informação ou motivação. No primeiro caso, existem chances de sucesso. No segundo, o sistema sempre tenderá a ser burlado.

Um outro problema que pode ocorrer com a utilização de medidas motivacionais e a utilização de remuneração baseada nestas medidas. Um empregado que é motivado intrisicamente (o melhor tipo) quando submetido a um sistema de medida, pode quebrar a boa relação dele com a empresa e passa a ficar atento somente ao quadro de indicadores. Caso o quadro de indicadores não capture todas as facetas do trabalho de forma perfeita, estamos no inicio de um processo de disfunção. Você vai ter sorte se os seus empregados não se submeterem as suas medidas que podem ser estúpidas. (veja o caso no desenvolvimento do Macintosh e do WindowsMicrosoft programmers also became frustrated with IBM’s bureacracy and its use of lines of code to measure programmer productivity”). Não dê risada, o LoC do passado pode ser o nosso Ponto de Função de hoje.

O que ocorre com isso? Os melhores funcionários que são motivados internamente, no momento que você submete um sistema de medidas motivacionais, ele se desmotiva. Os funcionários medianos estarão sobre a pressão do seu sistema e vão tentar burla-lo de forma sistemática.

O autor continua a discussão passando por várias facetas. Ele não condena completamente os sistemas de medidas e discute como tentar implementá-los de forma eficiente, mas ele bate muito duro na dificuldade inerente deste processo. Um ponto interessante é a questão de utilizar um sistema puramente informacional que ele defende de forma sistemática. Neste caso as pessoas teriam confiança na organização e não burlariam o sistema de métricas. O autor entrevista uma série de pesquisadores da indústria e da academia sobre métricas de software. Ele utiliza a área de métricas de software para ilustrar o trabalho, pois é uma área que é complicada de se medir o resultado do trabalho e mesmo assim é amplamente estudada. Sobre o uso dos dados para gerar informação, sem gerar uma caça as bruxas o De Marco fala:

“It could be like the end of the Weimar Republic: The Weimar Republic had collected all kinds of data about names, addresses, and religions of people. Theu knew all the Jews were, and the census data was put to use by the Nazis.”

Ou seja como evitar que os dados coletados sejam utilizados para uma caça a bruxas? Ele no livro comenta de um caso de um sistema informacional que estava funcionando perfeitamente até a chegada de um vice-presidente na sala em que ficavam os gráficos. O vice-presidente achou aquilo tudo muito interessante e anotou alguns comentários. Depois deste dia o sistema foi por agua abaixo.

Um dos capítulos é chamado de The Measurements Disease ele analisa prêmios e programas como o Malcom Bridge (o nosso PNQ), ISO 9000 e CMM. O tí­tulo do capítulo já revela o que ele acha destes programas.

Ele tambêm tem um capítulo dedicado ao cinismo das medidas. Ele elabora um raciocí­nio que em muitas organizações as medidas já são realizadas de forma que proteja a própria gerência e assim se perpetuam estas pessoas.

Finalmente quando ele entrevista os oito experts da área de métricas de software acontece um padrão interessante. Ele divide os entrevistados em dois grupos. De um lado está o grupo da indústria, do outro lado o grupo da academia e de consultores. O grupo da indústria concorda amplamente com o modelo que ele propôs e as disfunçõees causadas por programas de medidas ao contrário do grupo de consultores que discorda do modelo e acha que medidas somente causam disfunções se mal implementadas. Somente um consultor concordou com o modelo dele. Em suma. O pessoal da indústria sofre na pele os sistemas que implementam. Os consultores implementam o sistema em um lugar e partem para a próxima. Em quem você confia mais? Ou parafreseando o Alan Greenspan quando discutia com algumas pessoas: “Se eu conseguisse convencê-lo de que seus argumentos estão errados, você teria condições de, no atual emprego, mudar de opinião?” (ele nunca perguntou isso, mas já teve vontade, citando nominalmente o Craig Barret, da Intel, sobre a forma de contabilizar opções e o premier da China, Li Peng, sobre capitalismo x comunismo. Será que um consultor pode mudar de opinião considerando o atual emprego?)

Finalizando. Não nos esqueçamos da frase do Churchill. “It has been said that democracy is the worst form of government except all the others that have been tried.” Ou seja, métricas estão aí­ para ficar, não conseguimos inventar nada melhor, é necessário medir o que é feito. A única questão: não criar um fetiche por estes números e entender que implementar um sistema de medidas é intrisicamente difícil. Como prêmio para quem chegou até aqui neste longo post, eu deixo o último capítulo do livro, são somente 3 páginas (1.3Mb).  A Difficult But Solvable Problem