Não é brincadeira isso… (by Laert Yamazaki)

Sou homem, maior de idade.
“Maravilha. Delícia. Já estou imaginando aqui essa carne nova, tenra, pele macia e ainda cheirando a leite. Talvez não seja apenas uma sessão de fotos. Acho que vou tentar mais que isso, quem sabe não consigo brincar um pouco com ela. A carinha de assustada me excita, me deixa satisfeito. É a mistura de medo e prazer…delícia. Toda cautela será necessária na hora de falar as coisas. Tenho que me certificar de que isso não vai dar problema. Mas preciso fazer isso…adoro. E as fotos…preciso de fotos. Preciso trocar algumas fotos na internet. Isso tá virando um vício já…mas eu gosto. Delícia. Tão delicada, tão inocente…nem vai saber o que está fazendo. Ainda é muito novinha. Peitinho ainda nem cresceu…delícia”.

Sou criança, menor de idade.
“Hmmmm, balinhas e sorvete. Tudo o que eu queria mesmo. Quero de chocolate que é mais gostoso. Que horas é que o tio vai me dar os presentinhos? Será que tem boneca? Vou pentear os cabelos e passar batom, ela vai ficar linda para a festa de hoje de noite. O vestido eu quero rosa e os sapatos brancos. Quero mostrar pra Priscila, ela vai adorar. Se minha mãe deixar eu levar pra escola, né? Espero que deixe, pois, minha boneca vai ser a mais bonita de todas. E vamos fazer um desfile. A gente junta duas mesas e vira uma passarela. Que horas o tio vai me dar o sorvete? Eu não quero brincar disso não. Dói.”

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

(Artigo 227 da Constituição Federal)

Denuncie esse tipo de absurdo

10 Perguntas para um Hacker – O Macintosh Brasileiro

outro relembrar é viver.

Em outra coluna apresentei Andrew “Bunnie” Huang , um hacker de mão cheia que faz as coisas acontecerem. Ao final daquela coluna perguntei quais eram as histórias brasileiras semelhantes que mereciam ser compartilhadas.

Eu fiquei esperando e continuo esperando contribuições naquele sentido. Temos que mostrar as coisas boas que acontecem aqui, as histórias de engenheiros e técnicos que produzem ou produziram coisas no nosso Brasil. Aproveitando o mote resolvi relembrar uma história pouco conhecida da computação nacional. O Macintosh brasileiro. E resolvi fazer isso entrevistando o Rainer Brockerhoff, hacker de mão cheia que conhece as minúcias do Macintosh como, eu acredito, nenhum outro brasileiro conhece e que participou do desenvolvimento do Macintosh brasileiro. Fiz isso no modelo de 10 perguntas:

1) Qual é a sua história e como você entrou no projeto do Macintosh brasileiro?

Comecei a trabalhar como programador em 1969, na época praticamente só havia computadores em bancos e universidades. Em 1977 comprei um Apple II para uso doméstico e alguns anos depois, quando começaram a surgir os primeiros microcomputadores nacionais, comecei a trabalhar num dos fabricantes, a Quartzil. Lá fui responsável pelo sistema operacional e aprendi projetar hardware também. Quando o Macintosh foi lançado em 1984 me interessei e trouxe um dos primeiros ao Brasil; trouxe também ferramentas de desenvolvimento e comecei a fazer pequenos programas para uso próprio.
Eu já conhecia o pessoal da Unitron dos tempos de Apple II. Quando o hardware do Mac Unitron já estava praticamente pronto, me convidaram a ajudar com o software, e claro que me interessei.

2) Como era composta a equipe e qual era a sua função na equipe?

Creio que eram umas 10 pessoas. Eu era consultor externo, como não moro em São Paulo, e ia para lá uma vez por semana. Fiz boa parte da “Toolbox” – a parte da ROM responsável pela interação com aplicativos e com o usuário. Outras pessoas fizeram os drivers de dispositivos e as rotinas gráficas. Devo ter feito talvez 30% da ROM, é difícil avaliar hoje.
Mais no final também fui responsável pela ROM de inicialização – o equivalente, na época, ao firmware – e também fui convidado pela SEI (Secretaria Especial de Informática) a preparar um parecer técnico detalhando como havia sido feita a engenharia do software Mac Unitron.

3) Como foi realizado o processo da engenharia reversa do software?

Um programador da Califórnia, Steve Jasik , havia desenvolvido um produto chamado MacNosy (“narigudo”) para decodificar a ROM do Mac. Usamos isso bastante, mas também havia outras ferramentas, cujo nome exato não me lembro mais.

4) Como era o processo de desenvolvimento? Quais eram as ferramentas disponíveis? Vocês desenvolviam em qual plataforma?

Era um processo de fazer chamada por chamada do sistema. Para cada uma, eu pegava aquela parte da saída do MacNosy, que era em linguagem Assembler não muito simplificada, e fazia anotações ou alterações para fazer a lógica mais inteligível. Incluia nessa listagem “patches” (alterações) introduzidas pelo disquete de sistema para consertar bugs ou expandir as funções, e comparava isso com a descrição daquela chamada na documentação da Apple. Então eu recodificava aquela função em linguagem C, tínhamos um compilador chamado Aztec C que era bem razoável. Depois, conferia se o código objeto gerado realmente executava as funções desejadas. Tudo isso rodava no meu Mac 512K. A partir de certo ponto tínhamos uma ROM que já podia ser testada.
Isto era possível, também, porque o Mac Unitron tinha o dobro do espaço disponível de ROM do Mac da Apple. Os programadores da Apple tiveram que usar de muitos truques para fazer o software caber, enquanto que tínhamos espaço para absorver as ineficiências do C e ainda consertar vários bugs direto na ROM.

5) Você viveu o período da reserva de mercado, na tua opinião quais foram os prós e contras daquele período?

Acho que foi uma reserva equivocada e inadequada, que não atingiu seus objetivos; especialmente porque pouca gente, na época, entendia os aspectos técnicos ou previa o progresso da globalização. Todos se basearam em indústrias que levaram décadas para se estabelecer e não previram a aceleração da tecnologia digital. Não era viável fabricar chips no Brasil, mas não se podia importar – isso retardou por mais uma década a implantação de carros com motores injetados, por exemplo.
Na empresa onde eu trabalhava, ostensivamente “protegida” pela reserva, precisávamos de um analisador lógico para desenvolver o sistema. O analisador continha um microprocessador, portanto não podia ser importado sem um processo de isenção que levou quase 3 anos! Como toda a indústria estava nessa situação, a reserva foi um grande fomento ao contrabando.

6) O projeto do Macintosh nunca saiu por interferência governamental. Você pode contar um pouco desta história?

Como eu disse, fiz um parecer técnico detalhando que o projeto era legal dentro dos conceitos, da época, de engenharia reversa. Acompanhei o restante só através de informações de terceiros, mas o que me disseram foi que a SEI fez dois laudos técnicos favoráveis – examinando hardware e software separadamente. Durante o processo de aprovação, sob pressão americana, o congresso aprovou a lei 7646 (Lei do Software), que retardou ainda mais as coisas, e o projeto teve que ser refeito e reapresentado. Em 1998 o CONIN rejeitou o projeto. O CONIN era composto de 8 representantes da sociedade civil e 8 ministros do governo. 7 representantes independentes estavam presentes e votaram a favor do projeto. 7 ministros votaram contra e um se absteve. Diante do empate, valeu o voto contrário do ministro da ciência e tecnologia, presidente da comissão.

7) Qual é a tua opinião sobre os limites legais da engenharia reversa?

Não sou advogado, então isso é apenas uma opinião. No caso Unitron, o mercado brasileiro era fechado à Apple, e ela não tinha registrado patentes aqui. E obviamente a Unitron não conseguiria vender no mercado americano; então era uma disputa mais em cima de conceitos de propriedade intelectual. A engenharia reversa foi feito com total acesso ao original, coisa que hoje em dia não seria aceita; mas dentro do conceito de reserva da época era válido.

8 ) E depois do projeto do Macintosh? O que você fez?

Por vários anos, fui diretor técnico de uma empresa que fabricava monitores médicos digitais, que foi até um exemplo de como se poderia desenvolver tecnologia aqui sem copiar ninguém, e concorrer com aparelhos importados. Em paralelo montei um dos primeiros provedores comerciais de Internet no Brasil. E claro, sempre dei consultoria e desenvolvi software para Macintosh. Hoje me considero semi-aposentado mas continuo fazendo shareware para Mac.

9) Você é um dos raros desenvolvedores brasileiros para Macintosh. Como é desenvolver para esta plataforma e como você consegue colocar os teus produtos no mercado?

Acho que o mais importante é visar o mercado global, trabalhar somente pela Internet e ficar em contato com a comunidade de desenvolvedores. É necessário dominar o inglês muito bem, claro. Escolhi um nicho de mercado que facilita isso – shareware para usuários de melhor nível técnico, e para os colegas desenvolvedores. Vou frequentemente a congressos no exterior e publico vários softwares grátis e/ou “open source”. Tudo isso gera publicidade e reconhecimento pela comunidade.
Nada disso adianta se os produtos não forem bem acabados e funcionais. O mercado Mac é muito exigente nesse sentido. A minha tradição familiar é da marcenaria artesanal, meu pai por exemplo era especializado em produzir modelos de madeira para fundição que tinham que ser extremamente precisos. Sou o primeiro não-marceneiro da família, mas herdei a obsessão de polir e aperfeiçoar ao máximo os meus produtos. Se precisasse do shareware para sobreviver, e dedicasse tempo integral a isso, certamente seria possível – especialmente agora, com o mercado da Apple explodindo em várias direções.

10) Você estava no WWDC que a Apple lançou o Intel Inside. Qual foi a tua opinião na época e como você encara hoje? O que você espera da Apple do ponto de vista de software nos próximos anos.

Fiquei surpreso mas, depois de saber detalhes, otimista. Eu sempre disse que não seria possível fazer um bom emulador de PowerPC em Intel, mas uma vez que conseguiram (através do “Rosetta”), foi melhor. A Apple estava muito dependente da Motorola e da IBM que tinham outras idéias sobre a plataforma. Não acho o x86 ideal como arquitetura, mas é que temos hoje em dia. E a história mostra que a conversão foi bem-sucedida, e em menos tempo que anunciado.
O que vimos do Leopard e do iPhone me deixou muito animado quanto ao futuro do software, especialmente do OS X. Ainda não temos dados precisos, porque ambos só vão sair por volta de junho.

Links:

Para saber mais do Macintosh Brasileiro vejam os links abaixo. É interessante que até o nome de Sarney é envolvido na história. Se tiverem mais curiosidade procurem por “Macintosh + Unitron” no Google, vem bastante coisa:

http://inventabrasilnet.t5.com.br/mac512.htm
http://chester.blog.br/mac512.html
http://sts.imv.au.dk/arbejdspapirer/WP1_web.pdf (Referência ao Sarney)

O Steve Jasik também tem uma história interessante relativo a um ícone “Stolen From Apple” que é relatado no site sobre a história do Macintosh Folklore.

Google: além da pesquisa, o que temos?

Relembrar é viver, escrevi isso em 2006.

Duas semanas atrás eu me deparei com este site: DabbleDB. É um serviço de banco de dados da Web 2.0. Permite montar tabelas, importar dados, criar relacionamentos, gerar relatórios, exportar para vários formatos, inclusive RSS, e deixar o banco de dados público em uma URL para colaboração. Depois de ver o vídeo do produto e o achar excelente, indiquei-o para um amigo. Momentos depois recebi a resposta:

– Vou esperar a versão do Google.

Imediatamente fiquei com esta pulga atrás da orelha. Sempre os produtos oriundos do Google são melhores? Com certeza alguns dos produtos são fantásticos e eu os uso diariamente. Posso mencionar o mecanismo de busca, o serviço de email e o Google Desktop. Mas, além disso, quais são os grandes sucessos do Google? E que fazem sentido econômico?

Não podemos nos esquecer que o Google é uma máquina de fazer dinheiro com um único produto. Anúncios vendidos com base em palavras chaves. 99% do faturamento deles vêm desta linha de receita. Esta é a força da Google e a sua fraqueza. Todos os outros concorrentes estão atrás desta receita e o Google está procurando intensamente ampliar o seu portfólio de produtos. Mas qual é o sucesso desta empreitada?

Esta semana a Bussiness Week trouxe uma matéria interessante sobre este assunto. Nesta matéria vemos os seguintes dados:

  • Google Talk: tem hoje 2% do Mercado de instant-messaging
  • Google Finance: está em quadragéssimo lugar entre os sites financeiros.
  • Gmail: tem um quarto de usuários do MSN e Yahoo.
  • Orkut: somente faz sucesso no Brasil. Nos EUA ele tem 1% do mercado com o MySpace liderando inquestionavelmente.

Sobre o Google Maps, a própria Google fica preocupada. Veja este vídeo do Seth Godin em uma palestra na sede da Google. Um dos funcionários pergunta ao Seth qual foi o erro deles no Google Maps. O Google Maps foi lançado, todo mundo achou fantástico, mas não pegou. A pergunta e a resposta estão no momento 43 minutos e 13 segundos do vídeo.

A filosofia de utilizar 20% do tempo dos funcionários para projetos pessoais e que podem retornar para a empresa é interessante quando se tem um caixa enorme para gastar, mas, em tempos mais difíceis, este processo de desenvolvimento dos produtos se sustenta? A própria Google, hoje, duvida e estão revendo o seu processo de desenvolvimento de produtos, como fica claro nesta matéria. ([CEO] Eric [Schmidt] and [co-founder] Larry [Page] acknowledged that we really do need to apply a little bit more organization to some of what’s happening here at Google).

O que o Google faz é novo? Na minha opinião não é. O processo de lançar produtos e criar um hype em torno deles não é novidade no nosso mercado, de uma forma um pouco diferente e com um nome um pouco esquecido. Vaporware. A empresa que mais utilizou esta tática com sucesso foi a Microsoft. Criava uma série de produtos e anunciava previamente as suas funcionalidades e tendências. O mercado como um todo esperava a posição que da Microsoft antes de dar o próximo passo.

E como era o financiamento desta estratégia? Inicialmente com o dinheiro do Windows. Depois, sucessivamente, foram montados os negócios do Office e de servidores. Veja este pequeno extrato abaixo, relativo ao ano fiscal que acabou em 30 de Junho de 2005:

  • Windows desktop: $12.2B
  • MS Office: $11.0B
  • Windows Server, SQL Server, .Net development tools: $9.9B
  • xBox: $3.3B
  • MSN sites, Search: $2.3B
  • Great Plains, SMB business: $0.8B
  • Windows Mobile: $0.3B

As duas primeiras linhas de negócios têm uma margem em torno de 70%, a terceira linha, em torno de 33%. São linhas de negócios estáveis com um crescimento lento. Com o recurso delas, financiam-se as outras linhas de negócios que ainda necessitam de investimento, mas que têm um potencial muito maior de crescimento. Se fôssemos analisar estes mesmos números há alguns anos atrás, veríamos que a grande vaca leiteira era o Windows e que, naquela época, financiava o negócio Office. Posteriormente, a receita das duas linhas de negócio ajudou a financiar a linha de servidores.

Em resumo: As duas empresas têm muitas semelhanças nas suas estratégias. Existe uma diferença de abordagem: o Google mais caótico numa tentativa de não sucumbir ao dilema do inovador (Innovators Dillema) e a Microsoft mais pragmática tentando atacar o próximo grande mercado, sem atirar de forma tão aleatória quanto o Google.

E qual é o grande problema? O fator de lock-in do Google é baixo. Caso a MSFT consiga igualar a qualidade da pesquisa dela no MSN Search, a migração dos usuários é muito mais simples que no caso de um sistema operacional para o outro, com todo o legado de software existente. Não se esqueçam, o maior ativo da Microsoft é a sua API (Win 32) e a quantidade de software escrito para ela.

E, finalmente, o pessoal já começa a fazer piada do processo inovador do Google, mas não vamos esquecer a história. Da mesma forma que a Microsoft usou a pilha de dinheiro que tinha em mãos para financiar e ajustar uma série de negócios que hoje são rentáveis, o Google tem caixa suficiente para fazer o mesmo. É não deixar outros chegarem na sua principal vaquinha leiteira, enquanto ampliam o portfólio. E eles estão de olho nisso, vejam o último relatório (arquivo PDF 500k) para investidores. A partir da página 39 até a 54 estão os riscos do negócio.

Buffet apoia o Bolsa Família como estratégia de crescimento.

O problema é a porta de saída….

Vejam o trecho abaixo e depois vejam a transcrição completa. Gates diz que se Buffet nascesse em outra época ancestral , seria comida de animal…

http://undergroundvalue.blogspot.com/2008/02/notes-from-buffett-meeting-2152008_23.html

Emory:

What do you think of aggregate infrastructure investment to stimulate the economy?

Buffett:

I think the best way to stimulate the economy is to give money to the poor. They will spend it. Don’t give it to guys like me. Infrastructure investment makes sense, but we haven’t done it in a while and it won’t do anything for the next 6-12 months. Infrastructure is not big relative to GDP. We are a consumer-driven society, spending 106% of production.

Não vamos colocar o carro na frente dos bois…

Matéria da The Economist citando um estudo do Banco Mundial.

“The World Bank’s researchers looked at 28 examples of new technologies that achieved a market penetration of at least 5% in the developed world, and found that 23 of them went on to manage a penetration of over 50%. Once early adopters latch onto something new and useful, in other words, the rest of the population can quickly follow. The researchers then considered 67 new technologies that had achieved a 5% penetration in the developing world, and found that only six of them went on to reach 50%. That suggests that although new technologies are often adopted by a small minority of people in poor countries, they then fail to achieve widespread diffusion, so their benefits do not become more generally available.”

Ou seja,  para a maior parte dos casos, é mais importante colocar professor bom dentro da sala de aula do que computador na mão de aluno. É mais importante chegar agua potável do que internet sem fio etc. O uso de novas tecnologias depende da instalação de infra estrutura antes.

O poder do telefone celular para combater a pobreza

Tem dois anos que um amigo indicou-me uma conferência nos EUA chamada TED. Depois deste dia tive uma oportunidade única de assistir excelentes palestras. Eu tenho outra sorte. Eu tenho amigos (Roberto Pinho – As Coisas) que inventam umas idéias malucas e eu topo. Traduzir alguns vídeos do TED. São vídeos que consideramos que devem ser vistos aqui no Brasil. Que injetam novas idéias e fazem a gente refletir.

O vídeo não está perfeito, vcs vão dar risada de alguns trechos, mas a idéia principal está clara. Quem quiser ajudar pode colaborar de duas formas. Se achar relevante, ajude a espalhar a mensagem do vídeo. Se achar um vídeo do TED que você ache importante, ajude a traduzi-lo. O primeiro que a gente traduziu foi o do Iqbal Qadir:

“O poder do telefone celular para combater a pobreza”

Qual a razão da pobreza continuar existindo apesar das décadas de ajuda internacional? Nesta palestra, Iqbal Qadir explica: “esta ajuda internacional causa danos, pois amplia o poder das autoridades no lugar do povo” e advoca uma nova abordagem para desenvolvimento: “do povo para o povo”. Sua própria experiência como uma criança em Bangladesh e depois como um banqueiro em New York levou-o a realizar que “conectividade é produtividade” — e que um simples telefone celular tem um enorme poder. Hoje sua companhia de telefonia celular, GrameenPhone, oferece serviço para a maior parte da Bangladesh rural, criando novas oportunidades conectando vilas ao mundo.

Original em http://www.ted.com/index.php/talks/view/id/79