Apesar de eu não estar no Twitter, cada dia me impressiono mais com o que leio sobre eles. Estes gráficos abaixo sobre o volume de tráfegos nos sites durante a posse de Obama falam por si.
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Last.Fm
Twitter???
Vi aqui
dos bits aos reai$
Apesar de eu não estar no Twitter, cada dia me impressiono mais com o que leio sobre eles. Estes gráficos abaixo sobre o volume de tráfegos nos sites durante a posse de Obama falam por si.
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A Microsoft está com um blog que torna mais transparente o processo de desenvolvimento do Windows 7. No blog eles também incluem outros posts sobre assuntos correlatos. Alta qualidade técnica. Vale a pena visitar. Alguns posts que achei interessante:
From Idea to Feature: A view from Design (como é o processo de decisão das funcionalidades até a implementação?
Engineering 7: A view from the bottom (como se estrutura o desenvolvimento de um software do tamanho do Windows? O autor tem mais de 15 anos de Microsoft e um dos bons blogs que leio com frequência. Adoro conhecer a razão histórica das decisões de arquitetura que convivemos até hoje. Sempre existe uma boa razão e um tradeoff sério que foi feito)
Windows Desktop Search (boa discussão sobre a forma de implementação do Desktop Search. preste atenção sobre os tradeoffs que são feitos numa decisão como esta)
Parabéns a empresa baiana TeraDesk, que ficou entre as melhores aplicações no mundo para o Google Android e recebeu um cheque de US$ 100.000,00!
(mais um da série relembrar é viver)
Existe sistema seguro? Na minha opinião, não. Existe sistema economicamente inviável de quebrar, sempre vivendo um eterno jogo de gato e rato. O ponto básico nesta discussão é que o problema técnico vem a reboque de um problema econômico. Por mais que nós, técnicos, fiquemos apaixonados com a idéia de colocar biometria em todos os computadores ou token-based autenthication para todos os usuários, temos que justificar isso economicamente.
Um exemplo de como o incentivo econômico muda o padrão de uso de segurança: os bancos no Brasil estão submetidos ao Código de Defesa do Consumidor – apesar de eles terem brigado muito contra – e por causa disso eles são, em linguagem de advogado, responsáveis objetivamente pelos vícios do sistema. Podem ser entendidos os vícios do sistema como erros de segurança. Nos EUA, o banco também é responsável. Já na Inglaterra, Noruega e nos Paises Baixos, é o cliente quem deve provar o erro do sistema. A depender de quem pagar a conta no caso de erro, há padrões de fraude e de investimentos completamente diferentes.
Outro exemplo: os ataques de DDOS. Caso os usuários detentores das máquinas capturadas fossem responsabilizados por participar dos ataques e tivessem que sofrer uma penalidade por isso, com certeza a incidência destes ataques diminuiria (considerações a parte sobre a transferência desta responsabilidade para uma Microsoft da vida).
Mais um exemplo: bugs de segurança em sistemas operacionais. Vamos analisar do ponto de vista de retorno. Caso você fosse um hacker com o objetivo de ganhar reconhecimento, iria trabalhar em cima de um bug do Windows, do Linux ou do MacOS? Qual daria maior retorno do ponto de vista de impacto? E se fosse do ponto de vista de retorno financeiro? Qual seria a decisão?
É uma briga complicada, semelhante à situação dos bandidos e da polícia do Estado de São Paulo. É muito mais simples atacar que defender. Se a Microsoft colocar 100 pessoas procurando bugs e do outro lado tiver um único hacker, a probabilidade das 100 pessoas acharem o mesmo bug que o hacker é pequena. Caso este hacker consiga achar um único bug, independentemente do esforço das 100 pessoas da Microsoft, o estrago está feito. É semelhante a polícia do Estado de São Paulo com cem mil homens e os bandidos com um número absurdamente inferior que conseguem espalhar o terror a toda população.
Hoje a Microsoft tem segurança como um dos pontos críticos. Dois anos atrás, ela parou todo o desenvolvimento durante um mês para retreinar todos os desenvolvedores no assunto segurança. Isso deve ter feito sentido econômico para ela. Para conhecer uma comparação entre bugs de vários sistemas, pode-se olhar aqui.
Analisando o caso do primeiro XBox, era um PC que estava sendo vendido com um custo menor que o de fabricação. A Microsoft colocou uma série de medidas de segurança, que foram quebradas por um hacker usando pouco dinheiro. Ele teve que monitorar a bus do chip gráfico, local em que se armazenava a chave de criptografia da primeira versão. O que mais preocupou a Microsoft não foi o sistema ter sido quebrado, mas ter sido quebrado com pouco dinheiro.
E a Microsoft está novamente envolvida em um caso como esse. No caso do Flex Go, plataforma da Microsoft para venda de PC´s baseados em assinaturas, já está sendo vendido no Magazine Luiza e o sistema de segurança é baseado em um hardware específico. Olhe o que a própria Microsoft coloca em um dos slides de uma apresentação sobre este assunto:
People
Considerations
No slide abaixo, vemos isso com maior detalhamento, as várias opções e as suas considerações:
E quando envolve muito dinheiro? Vamos imaginar um caso do sistema de tv paga via satélite. Todo ele é baseado em smartcards que são colocados no set top box e funcionam como chave. Se por acaso alguém quebre este sistema de smartcard, todo o modelo econômico vem por água abaixo.
Uma subsidiária (NDS) ligada à segurança da News Corp do Murdoch já foi acusada de ter contratado um hacker para quebrar o sistema da Vivendi, que, por causa deste feito, abriu um processo judicial contra a NDS no valor aproximado de um bilhão de dólares. A NDS, publicando esta informação na Internet, acaba com o modelo de negócios da Vivendi. Existem teorias da conspiração que indicam que um hacker envolvido no caso foi morto na Alemanha. Se tiver mais curiosidade sobre o caso, veja isso aqui e aqui. [o caso foi finalizado. olhe o resultado aqui]
Isso não acaba por aqui. A própria IBM foi acusada de tentar quebrar os sistemas de um escritório de advocacia que trabalha para um concorrente.
Em resumo, não vale a pena comprar um cofre de R$ 5.000,00 para proteger algo de R$ 500,00. Mas se houver muito dinheiro envolvido, de acordo com o padrão antes comentado de que é muito mais fácil atacar do que defender, nenhuma quantia seria suficiente e, neste caso, o máximo que se poderia fazer é gerenciar os riscos envolvidos.
A empresa de busca baiana Goshme lança essa semana o JusBrasil Notícias Jurídicas (www.jusbrasil.com.br/noticias) um buscador vertical para notícias do direito brasileiro. Nele o usuário pode ver as notícias mais relevantes do dia, atualizadas minuto a minuto, e buscar por entre mais de 100 fontes especializadas.
O JusBrasil Notícias é o primeiro passo em direção a um projeto ainda maior, o JusBrasil Busca Jurídica, a ser lançado ainda esse ano, e que irá agregar em um só local não só notícias da área mas também todas as outras esferas da informação jurídica: legislação, jurisprudência, doutrina, informação dos diários oficiais e dicionários jurídicos.
A única empresa brasileira a se classificar na primeira etapa do concurso de aplicações para o Google Android é baiana.
Parabéns
Do blog do Luis Nassif
“(…) 1) Muitos latino-americanos acreditam que suas grandes universidades estatais são excelentes, mas na realidade elas são medíocres.
(…) 2) À medida que o número de alunos asiáticos nas faculdades dos EUA aumenta, o número de latino-americanos cai. A Índia tem 84 mil estudantes em faculdades americanas; a China, 68 mil; a Coréia do Sul, 62 mil. E a porcentagem de alunos asiáticos subiu 5% em 2006. Já o México tem apenas 14 mil alunos nas faculdades americanas. O Brasil tem 7 mil e a Venezuela, 4.500. Além disso, o número de estudantes latino-americanos caiu 0,3% no ano passado.
3) Enquanto os países asiáticos e do Leste Europeu estão produzindo engenheiros e cientistas em massa, a América Latina produz um grande número de psicólogos, sociólogos e cientistas políticos.”
Veja aqui
Vídeo da série Google Talks que demonstra a relação entre Silicon Valley e a indústria de defesa, desde o esforço científico da segunda guerra mundial.
De Knuth até Bill Gates passando por Page/Brin.
Quem deu a dica foi o Marcelo Toledo. Um texto do Ulrich Drepper sobre o que todo programador deveria saber sobre memória. Um excelente material adicional para qualquer curso de Sistemas Operacionais, Arquitetura de Computadores, Microprocessadores entre outros. E o melhor, completamente grátis.